Oi, minha gente.
São tempos difíceis, mas espero que estejam todos em paz.
A seca avança em grande parte do estado da Bahia, levando desespero e aflição à todos que vivem essencialmente do campo, mas também mostrando os seus reflexos nos comércios de praticamente todas as localidades das áreas atingidas, pois todos os recursos disponíveis estão dirigidos para as ações de convivência com o flagelo.
Como vimos na publicação anterior, em sensato artigo escrito pelo Engenheiro Manoel Bonfim, que nos foi enviado pelo caro amigo Dr. Juarez Sena, dedicado técnico e dirigente da EBDA regional, em todo o Nordeste brasileiro a Bahia foi o estado que menos se preparou em termos de acumulação de águas em grandes açudes. Não dispomos de grandes adutoras partindo da nossa fonte mais segura e confiável de água de boa qualidade que é o Rio São Francisco, os municípios , por sua vez, não foram estimulados a considerar o abastecimento de água como obra prioritária e também , com algumas raras exceções, estão completamente despreparados para o enfrentamento com a situação, todos loucamente correndo atrás de cestas básicas e carros pipas, heróis do momento.
Sei que o que estou escrevendo será fato esquecido assim que as primeiras chuvas aparecerem, mesmo com todo o rastro de amarguras e prejuízos deixados para trás, porém, não é possível que as pessoas que escolhemos para dirigir os nossos destinos e das nossas famílias ( e este ano teremos eleições municipais ...), continuem a agir como se tudo que os municípios estão passando sejam apenas manchetes de jornais, espaço de presença para aparecerem pessoas sem sensibilidade para com o sofrimento humano, e não procurem enxergar soluções viáveis e definitivas para o problema, que, mesmo sendo caras, serão imensamente mais baratas que a vida de quem habita no sertão.
Qualquer valor investido em ações positivas que permitam ao homem uma melhor convivência com o fenômeno das secas, terá sempre uma relação custo benefício imensamente favorável.
Enxergo, na minha crédula visão de futuro, obras de perenização para os rios Verde e Jacaré, na região de Irecê.
Enxergo, a nossa transposição, que é a transferência das águas do Rio São Francisco para as nascentes dos Rios Jacuipe e Itapicuru- Mirim , no município de Morro do Chapéu ( difícil , mas não impossível),resolvendo o problema de 59 municípios em 10 Territórios de Identidade.
Enxergo a construção de alguns grandes açudes, em rios impetuosos porém temporários, que correm em nossas caatingas, interligados a grandes adutoras oriundas de rios permanentes.
Enxergo o solo fértil da caatinga, permitindo a sobrevivência e o progresso de milhares de agricultores familiares. É só irrigar.
Enxergo, em curto espaço de tempo, a necessidade de uma melhor gestão para as águas do Rio Paraguaçu, extremamente sofrido e combalido, pois no futuro, o abastecimento de água da região metropolitana de Salvador poderá sofrer os mesmos problemas que já se avistam na grande São Paulo.
Enxergo, ações prioritárias e imediatas para conservação e revitalização das grandes bacias de água doce do estado da Bahia, com a obrigatoriedade das matas ciliares em todos os cursos de água, com o tratamento sistemático dos efluentes das cidades e localidades ribeirinhas e a proteção paga e garantida das nascentes.
Bàsicamente, o que enxergo é um planejamento lúcido a curto, médio e longo prazo, não tão longo que alcance mais 26 anos de outro período mortal de seca, de obras e ações tão propaladas e nunca executadas que nos permitam viver onde escolhemos criar as nossas famílias com conforto e dignidade.
Sei que o que estou escrevendo será fato esquecido assim que as primeiras chuvas aparecerem, mesmo com todo o rastro de amarguras e prejuízos deixados para trás, porém, não é possível que as pessoas que escolhemos para dirigir os nossos destinos e das nossas famílias ( e este ano teremos eleições municipais ...), continuem a agir como se tudo que os municípios estão passando sejam apenas manchetes de jornais, espaço de presença para aparecerem pessoas sem sensibilidade para com o sofrimento humano, e não procurem enxergar soluções viáveis e definitivas para o problema, que, mesmo sendo caras, serão imensamente mais baratas que a vida de quem habita no sertão.
Qualquer valor investido em ações positivas que permitam ao homem uma melhor convivência com o fenômeno das secas, terá sempre uma relação custo benefício imensamente favorável.
Enxergo, na minha crédula visão de futuro, obras de perenização para os rios Verde e Jacaré, na região de Irecê.
Enxergo, a nossa transposição, que é a transferência das águas do Rio São Francisco para as nascentes dos Rios Jacuipe e Itapicuru- Mirim , no município de Morro do Chapéu ( difícil , mas não impossível),resolvendo o problema de 59 municípios em 10 Territórios de Identidade.
Enxergo a construção de alguns grandes açudes, em rios impetuosos porém temporários, que correm em nossas caatingas, interligados a grandes adutoras oriundas de rios permanentes.
Enxergo o solo fértil da caatinga, permitindo a sobrevivência e o progresso de milhares de agricultores familiares. É só irrigar.
Enxergo, em curto espaço de tempo, a necessidade de uma melhor gestão para as águas do Rio Paraguaçu, extremamente sofrido e combalido, pois no futuro, o abastecimento de água da região metropolitana de Salvador poderá sofrer os mesmos problemas que já se avistam na grande São Paulo.
Enxergo, ações prioritárias e imediatas para conservação e revitalização das grandes bacias de água doce do estado da Bahia, com a obrigatoriedade das matas ciliares em todos os cursos de água, com o tratamento sistemático dos efluentes das cidades e localidades ribeirinhas e a proteção paga e garantida das nascentes.
Bàsicamente, o que enxergo é um planejamento lúcido a curto, médio e longo prazo, não tão longo que alcance mais 26 anos de outro período mortal de seca, de obras e ações tão propaladas e nunca executadas que nos permitam viver onde escolhemos criar as nossas famílias com conforto e dignidade.
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