quarta-feira, 21 de março de 2012

Nossa luta pela transposição-13 Seca, grandes manchetes e grandes negócios

Oi, minha gente.

Comemoramos hoje o DIA MUNDIAL DA ÁGUA.................Que água?  Sem água.

A seca , grande campeã de audiência , está em todos os espaços dos meios de comunicação.
Como grande indústria que sempre foi, mobilizando milhões e milhões de reais em ações pontuais paliativas, beneficiando uns e alguns aqui e acolá, parece uma coisa que nunca aconteceu, sofrimento e choro se lavam com a primeira chuva. Pobre sertão.

Publicamos abaixo, mais algumas reportagens , extraídas de conceituados meios de comunicação, que cumprem o seu papel de informar e alertar a todos tanto da situação física dos efeitos da seca em si, como também o que ela motiva na cabeça dos que não possuem sentimentos de solidariedade e nem de respeito aos que sofrem o flagelo, pois aproveitam-se dele.

Vejamos as reportagens:

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Seca assola interior da BA e 75 cidades decretam emergência
11 de março de 2012 • 17h44

Na Bahia, 75 municípios estão com situação de emergência reconhecida e decretada pela Defesa Civil estadual por causa da seca. Em Andaraí, município da Chapada Diamantina, região conhecida pela exuberância de rios e cachoeiras, o prefeito Wilson Paes Cardoso (PSB) solicitou decreto de estado de calamidade pública, usado quando um desastre ultrapassa o estágio emergencial. A previsão é de que o período de estiagem se estenda até maio.
Nos municípios de Andaraí, Juazeiro e Castro Alves (nas regiões da Chapada Diamantina, norte do estado e Recôncavo Baiano, respectivamente), a população passa sede, o gado morre pelos pastos e a agricultura familiar amarga perda de até 100%. A seca que castigou a Bahia ano passado, sobretudo na região do semiárido, chegou a 2012 assolando comunidades em quatro regiões do Estado: norte, nordeste, centro-oeste e sudeste.
Até a última sexta-feira, 75 municípios tiveram a situação de emergência reconhecida. No final de 2011, esse número chegou a 123, o que, entretanto, não significa uma melhora do quadro, pois muitas destas cidades tiveram apenas expirado o prazo médio de 90 dias do decreto, e aguardam avaliação para a prorrogação.
Evidência preocupante é a barragem de Mirorós, que atende a quatro cidades da microrregião de Irecê, com mais de 200 mil habitantes. Segundo informações da Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), o volume de água está abaixo de 10% da capacidade desde outubro passado, chegando a um nível de alerta.
No semiárido, região mais afetada, o período seco tende a se estender até maio. "É esperada para os próximos meses uma expressiva redução nos volumes das chuvas na região. Ainda assim, não se descarta a possibilidade de ocorrer eventos isolados de chuvas mais intensas, nos meses de março e abril, o que não será suficiente para suprir o déficit registrado nos últimos anos", avalia o coordenador de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Eduardo Topázio.
Calamidade pública
A situação caótica levou o prefeito de Andaraí, na Chapada Diamantina, a solicitar o decreto de estado de calamidade pública, pois, segundo ele, a estrutura municipal é incapaz de sanar ou minimizar as consequências. "Cerca de 70% da zona rural está sem água potável, 65% do pequenos produtores perderam rebanhos e quem conseguiu vender alguma cabeça foi pela metade do preço. Não chove há um ano, praticamente, e tivemos apenas 40 mm de chuva. Temos um ano em estado de emergência", diz Wilson Paes Cardoso.
Segundo Cardoso, apesar da situação de emergência, em um ano o único recurso recebido da Cordec foram R$ 48 mil para cisternas emergenciais. Por Andaraí, onde mais de 7 mil pessoas (55% da população de 14 mil habitantes) vivem na zona rural, passam o rio Paraguaçu e os afluentes Utinga e Santo Antônio. Mas as comunidades não são atendidas por eles, pois "não há tecnologia para captar e levar água à população". A rede da Embasa chega apenas à sede municipal.
A realidade de Andaraí sintetiza um quadro geral que expõe a ausência de uma política efetiva para fazer frente ao histórico período de seca na Bahia. "Ainda somos pegos de surpresa. Falta investir em um sistema de informações sobre os potenciais dos mananciais, sobretudo das águas subterrâneas", diz a diretora do Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Joana Angélica da Luz, pesquisadora em recursos hídricos e meio ambiente.
À frente da Cordec, Salvador Brito diz que a solução é chuva: "Não vamos acabar com a seca, mas temos que nos preparar para conviver melhor com ela. E isso não depende só da ação emergencial do Estado." Como alternativa, o governo destaca que investiu ano passado R$ 30,8 milhões na construção de 17.323 cisternas na região do semiárido.


Senador pedirá a ministro ajuda para afetados pela seca na BA
11 de março de 2012 • 14h46 • atualizado às 17h25
O senador Walter Pinheiro (PT-BA) deve se reunir na segunda-feira com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra (PSB), para pedir recursos federais a municípios baianos que decretaram situação de emergência pela seca. Segundo informou a assessoria de imprensa do petista neste domingo, ele também pedirá, na Casa Civil, anistia das dívidas de agricultores familiares e agilidade na liberação de recursos do programa Garantia-Safra, voltado a produtores que sofrem perda de safra pela seca ou excesso de chuva.
Conforme a Defesa Civil da Bahia,75 municípios estão em emergência devido à estiagem que afeta o Estado nos últimos meses. A estimativa é de mais de 500 mil afetados.
A assessoria do senador lembrou que ele se reuniu com Bezerra em janeiro, quando o titular da Integração prometeu R$ 35 milhões para os municípios. Pinheiro diz que o valor não é suficiente, uma vez que a seca continua e mais prefeituras decretaram emergência. Segundo o petista, mais de 300 mil agricultores enfrentam dificuldades no Estado com a falta de chuvas.


vc repórter: seca deixa cidade no interior da BA em emergência
08 de março de 2012 • 20h59 • atualizado em 09 de março de 2012 às 10h19

A seca e a escassez de água na zona rural de Vitória da Conquista, no interior da Bahia, fez com que a prefeitura da cidade prorrogasse o decreto de emergência nesta quinta-feira (8).
O longo período de estiagem tem prejudicado moradores na região do semiárido do munícipio e no distrito de Inhobim. Carros-pipa da Defesa Civil e da Secretaria de Agricultura têm feito o abastecimento de água nessas áreas.
Segundo a prefeitura, o abastecimento emergencial será adotado até que o apoio logístico prestado pelo governo federal, por meio do programa Operação Pipa, seja restabelecido. A água é retirada de um poço tubular e uma cisterna com capacidade para 52 mil litros.
A Defesa Civil do munícipio se reuniu na quarta-feira (7) com moradores da região de Cachoeira das Araras para discutir a situação e para estabelecer medidas para "minimizar os efeitos da seca", segundo a coordenadora da Defesa Civil, Rosa Freitas



CGU: órgão de combate à seca perde R$ 312 mi com irregularidades
24 de janeiro de 2012 • 08h40 • atualizado às 08h54

Um relatório da Controladoria Geral da União (CGU), de dezembro de 2011, aponta prejuízos de R$ 312 milhões na gestão de pessoal e em contratações irregulares do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O relatório de 252 páginas revela uma sucessão de pagamentos superfaturados, contratos com preços superestimados e falta de atitude da direção do órgão para sanar as irregularidades. A CGU também aponta "concentração significativa" de convênios para ações preventivas de Defesa Civil no Rio Grande do Norte, estado do diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes, e de seu padrinho político, o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Os dois negam favorecimento do órgão. As informações são do jornal O Globo.
A auditoria foi realizada no ano passado, depois que as contas do Dnocs foram consideradas irregulares pela CGU por três anos consecutivos (2008, 2009 e 2010). O trabalho apontou prejuízo estimado em obras de R$ 192,2 milhões e contabilizou outro prejuízo de R$ 119,7 milhões em pagamentos indevidos de Vantagem de Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), complemento salarial dado aos servidores. Os auditores também se surpreenderam com o rateio de R$ 34,2 milhões para a execução de convênios entre prefeituras e o Dnocs voltados a ações de Defesa Civil. Elias afirmou que a auditoria não o "intimida" e contestou a responsabilidade pelas irregularidades constatadas. Fernandes reconheceu falhas gerenciais, criadas, segundo ele, por "40 anos" sem concurso público, que fez o número de servidores cair de 6,7 mil para 1,8 mil nos últimos 20 anos

Vejam , minha gente.
Quanto de concreto se faria se todos os recursos fossem aplicados em projetos que proporcionassem soluções definitivas.
Aqui na região lutamos por uma solução definitiva.
Precisamos que o Sr. Governador autorize os ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA  PARA TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO PARA AS NASCENTES DOS RIOS JACUIPE E ITAPICURU , EM MORRO DO CHAPÉU.
Pedimos aos nossos leitores que divulguem a ideia da transposição como também organizem as suas listas com o abaixo assinado ao Sr. Governador ou procurem assiná-las nos pontos determinados pelas diversas prefeituras e câmaras de vereadores, já engajadas ao movimento.
Comuniquem-se conosco pelos contatos abaixo

Os desígnios do Senhor Deus são insondáveis. Oramos para que Ele continue nos dando forças e motivando para esse bom combate, por uma grande causa.

Fiquem em paz.


Contatos pelo e-mail : wlbmascarenhas@hotmail.com



Wilson Mascarenhas é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da UFBA, ex-Prefeito do Município de Várzea da Roça por três mandatos, ex- Vice Presidente Regional da UPB, ex- Secretário do Codes do Território do Jacuipe e ex-membro do Comitê Gestor da Bacia do Rio Paraguaçu- Sub Bacia do Jacuipe.  

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